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quarta-feira, 18 de julho de 2018


100 Anos de Nelson Mandela



Mandela costumava afirmar que: "A verdadeira liderança exige compreensão de que não se está agindo como indivíduo, que se está representando o coletivo”.



Mandela lutou por uma causa que se transformou em um sonho coletivo e foi capaz de mobilizar milhões de pessoas mesmo estando preso e apesar da ausência física, Mandela conseguiu estimular seus liderados e inspirar outros lideres, não só no Continente Africano mais no mundo inteiro. O resultado foi o seu objetivo alcançado, o fim do apartheid e a realização das eleições democráticas.

Político sul-africano, Nelson Mandela nasceu a 18 de julho de 1918, em Umtata, África do Sul. Formou-se em Direito e desde cedo deu início à sua atividade política. Com a implantação do regime de apartheid no país, no final da década de 40, assumiu frontalmente a sua oposição à segregação e aos preconceitos raciais. Em 1960, o Congresso Nacional Africano (ANC) foi banido, depois do Massacre de Sharpeville, no qual 67 negros que participavam numa manifestação foram mortos pela polícia. A direção do ANC formou o grupo de guerrilha Umkhonto we Sizwe (Lança da Nação) e em 1962 Mandela foi preso e condenado a cinco anos de prisão. Acusado de sabotagem, viu a sua sentença ser ampliada para prisão perpétua. Sob constrangimento internacional, o regime sul-africano procurou negociar uma redução da pena de Mandela. Foi libertado apenas em 1990 pelo presidente Frederik de Klerk.

Mandela tornou-se então líder do Congresso Nacional Africano (ANC), do qual já de há muito se tornara a principal referência. A sua experiência de luta contra o apartheid, a sua postura de moderado no período de transição para uma ordem democrática não segregatícia, o claro objetivo de operar a reconciliação nacional que norteou as suas relações com o presidente de Klerk, valeram-lhe um inesgotável prestígio no país e no estrangeiro. Mandela é provavelmente o político com maior autoridade moral no continente africano, o que lhe permitiu desempenhar o papel de apaziguador de tensões e conflitos.

Em 1993 recebeu, com de Klerk, o Prémio Nobel da Paz, pelos esforços desenvolvidos no sentido de estabelecer a democracia, acabando com o regime de segregação racial. Em maio de 1994 tornou-se ele próprio presidente da África do Sul, naquelas que foram as primeiras eleições multirraciais do país. Cercou-se, para governar, de personalidades do ANC, mas também de representantes de outras linhas políticas.

Mandela abandonou o cargo de Presidente da África do Sul em 1999, tendo sido substituído por Thabo Mbeki e editou a sua biografia intitulada Long Walk to Freedom (1994, Longo Caminho para a Liberdade).
O Dia Internacional Nelson Mandela - Pela liberdade, justiça e democracia é uma comemoração internacional instituída pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas em novembro de 2009, a ser comemorado em todos os dias 18 de julho, data de nascimento de Nelson Mandela.


A ONU homenageia a dedicação de Mandela a serviço da humanidade, pela resolução de conflitos, pela relação entre as raças, promoção e proteção dos direitos humanos, a reconciliação, igualdade de gêneros e direitos das crianças e outros grupos vulneráveis, e ainda pelo desenvolvimento das comunidades pobres ou subdesenvolvidas.

18/07/1918
05/12/2013
Mandela vive!
Suas idéias ecoam pelo mundo.

Fonte: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nelson_Mandela

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