Total de visualizações de página

sexta-feira, 20 de julho de 2018

VINICIUS DE MORAES


Nasceu em 1913, no Rio de Janeiro. Cursou a Faculdade de Direito da rua do Catete e a Universidade de Oxford, onde estudou língua e literatura inglesas. Em 1941 entrou para o Itamaraty, assumindo em 1946 seu primeiro posto diplomático, de vice-cônsul em Los Angeles. Poeta, cronista e dramaturgo, em 1953 conheceu Antonio Carlos Jobim e iniciou um apaixonado envolvimento com a música brasileira, tornando-se um de seus maiores letristas. A lista de seus parceiros musicais é vasta, incluindo, além de Tom Jobim, Baden Powell, Chico Buarque, Carlos Lyra, Edu Lobo e Toquinho, entre outros. Morreu em 1980.


Soneto do Amigo


Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...



Um comentário:

  1. Imortalizado poeta, que com muita mestria rimava as canções oriundas da poesia. Era portador de uma inteligência pouco vista nas atuais literatura, os seus sonetos navegavam nas rimas dos versos e prosas, transbordando os corações. Velho mestre, ensinava que,para viver um grande amor, é abrir o coração para a mulher amada, de noite e de dia, fazer amor com poesia. Não poderia deixar de falar do Velho e a Flor, de uma experiência ímpar de tanto rodar o mundo, ensinou como encontrar o grande amor

    ResponderExcluir